Casa de Recuperação e Benefícios Bezerra de Menezes

Museu Bezerra de Menezes

"De nada vale o brilho da inteligência, se o coração permanece às escuras". — Bezerra de Menezes

6. MILITÂNCIA INTELECTUAL:

Durante a campanha abolicionista, publicou o ensaio "A escravidão no Brasil e as medidas que convêm tomar para extingui-la sem dano para a Nação" (1869), na qual não só defende a liberdade aos escravos, mas também a inserção e adaptação dos mesmos na sociedade por meio da educação. Nesta obra, Bezerra se auto intitula um liberal, e propõe que se imitasse os ingleses, que, na época, já haviam abolido a escravidão de seus domínios.

Expôs os problemas de sua região natal em outro ensaio publicado, "Breves considerações sobre as secas do Norte" (1877). Foi autor de biografias sobre o visconde do Uruguai, visconde de Caravelas e Pedro II, entre outras personalidades ilustres do Império do Brasil. Atuou no jornal A Reforma, órgão liberal no Município Neutro, e, de 1869 a 1870, redator do jornal Sentinela da Liberdade.

Escreveu também outras obras, como:

Sabe-se que Bezerra de Menezes era fluente em línguas como latim, espanhol e francês.

7. VIDA EMPRESARIAL

Foi sócio fundador da Companhia Estrada de Ferro Macaé e Campos. Empenhou-se na construção da Estrada de Ferro Santo Antônio de Pádua, pretendendo estendê-la até o Rio Doce, projeto que não conseguiu concretizar.

Foi também um dos diretores da Companhia Arquitetônica de Vila Isabel, fundada em Outubro de 1873 por João Batista Viana Drummond (depois barão de Drummond) para empreender a urbanização do bairro de Vila Isabel.

Presidiu igualmente a Companhia Ferro-Carril de São Cristóvão, no período em que os trilhos da empresa alcançavam os bairros do Caju e da Tijuca.

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