Retrato de Bezerra de Menezes

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Bezerra de Menezes

Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da humanidade. - Allan Kardec

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TEORIA E PRÁTICA

Capa do volume Entrega-te a Deus, de Divaldo Franco[...]

Pensadores inspirados, em todas as épocas, anotaram em pergaminhos, em pedras, em tijolos e peles de animais, em tecidos, em papéis e por meio dos extraordinários veículos virtuais, as ideias de que se fizeram portadores, oferecendo imensurável legado de teorias nobres umas, ridículas outras, profundas algumas e diversas insensatas, proverbiais em grande número e levianas também incontáveis, tentando auxiliar o processo da conquista da felicidade. [...]

Não têm faltado para os diversos tipos de comportamento contribuições valiosas ou perturbadoras a que muitos indivíduos se vinculam, procurando convencer os demais sobre as vantagens de que se fazem portadoras.

Sem dúvida, a sociedade tem avançado desde a caverna aos arranha-céus, da fase troglodita até a civilização tecnológica, quando postas em prática as teorias bem urdidas, que se transformam em utilidade e progresso.

Nada obstante, muitas dessas propostas de conduta, elaboradas por personalidades descompensadas, têm constituído diretrizes para outras que se encontram em desajuste e as assimilam com facilidade, dando lugar aos transtornos mais graves, tanto na área pessoal quanto na social. [...]

As teorias nascem no imo do ser que aspira pelo novo, pelo diferente, pelo melhor, muitas delas inspiradas pelos desencarnados que convivem com as criaturas humanas, estimulando-as nas suas tendências felizes ou viciosas, que aumentam com carinho ou ferocidade, dominados pelos sentimentos ditosos ou infelizes que os caracterizam. [...]

Em razão da multiplicidade de teorias, dentre as sublimes como as mais grotescas, somente uma análise cuidadosa pode selecionar as que devem ser colocadas em prática, em detrimento daquelas que são frutos das aberrações morais e espirituais em que se demoram uns e outros comensais do intercâmbio. [...]

Desde priscas eras, a partir do momento quando a razão começou a orientar o instinto humano a encontrar o caminho da harmonia entre o ser profundo que é e o ego pelo qual se expressa, pensamentos enobrecidos transformaram-se em teorias libertadoras, graças às quais a humanidade tem encontrado o melhor roteiro para a aquisição da sua plenitude.

Destaquem-se os pensamentos dos grandes místicos orientais e filósofos idealistas gregos e romanos, passando pelas páginas da história nos seus momentos grandiloquentes, e poderemos realçar dentre inúmeros: a inscrição no pórtico do Templo de Apolo, em Delfos, que Sócrates popularizou – Conhece-te a ti mesmo; e, mais tarde, os incomparáveis ensinamentos de Jesus - Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo e Não fazer a outrem o que não se deseja que outrem lhe faça.

Pode-se sintetizar todo o nobre esforço das modernas doutrinas psicológicas preocupadas com a saúde comportamental e mental das criaturas nessas três frases que, levadas a sério e transformadas em conduta prática, conseguem produzir o equilíbrio emocional e psíquico, por gerarem harmonia íntima e produzirem alegria de viver. [...]

Esses postulados, teorias inspiradas por Deus, para servirem de roteiro de equilíbrio ao ser humano, têm constituído pilotis para a edificação do bem em todos aqueles que se lhes aplicam no cotidiano.

Ao mesmo tempo, são teorias muito fáceis de ser praticadas, porque dispensam qualquer tipo de esforço, não impondo cansaço nem tédio, por mais que sejam vivenciadas. [...]

O ser humano encontra-se saturado de teorias, necessitando da demonstração dos seus resultados, a fim de eleger com segurança aquelas que melhor lhe atendam as necessidades do sentimento e as aspirações da mente. [...]

De alguma forma, o excesso de tecnologia defraudou-o, porque lhe ofereceu conforto externo, algumas excepcionais contribuições em diversas áreas, especialmente na da saúde, mas não resolveu todas as questões, especialmente aquelas que dizem respeito à sua realidade interna.

Não seja de estranhar-se, portanto, que a sociedade do terceiro milênio, cansada de prazer e de sofrimento, de poder e de frustração, de glórias transitórias e de lutas exaustivas de grandeza mentirosa, pare na desabalada corrida a que se entrega em alucinação, para voltar às suas origens espirituais, para encontrar o repouso na prece, a alegria na caridade, a saúde no estímulo de viver, a fraternidade e a esperança no amor...

Estes são dias especiais e revolucionários, nos quais as multidões, cansadas de frivolidade e de gozos vãos, farão a sua viagem na experiência do autoencontro, da autoiluminação, do bem fazer, transformando essas veneráveis teorias em práticas existenciais ditosas.

(Entrega-te a Deus – Joanna de Ângelis /Divaldo Pereira Franco)

CIÊNCIA E TEMPERANÇA

“E à ciência, a temperança; à temperança, a paciência; à paciência, a piedade.” - (II Pedro, 1:6.)

Capa do volume Vinha de Luz, de Francisco Cândido Xavier, por EmmanuelQuem sabe precisa ser sóbrio.

Não vale saber para destruir.

Muita gente, aos primeiros contatos com a fonte do conhecimento, assume atitudes contraditórias. Impondo ideias, golpeando aqui e acolá, semelhantes expositores do saber nada mais realizam que a perturbação.

É por isso que a ciência, em suas expressões diversas, dá mão forte a conflitos ruinosos ou inúteis em política, filosofia e religião.

Quase todos os desequilíbrios do mundo se originam da intemperança naqueles que aprenderam alguma coisa.

Não esqueçamos. Toda ciência, desde o recanto mais humilde ao mais elevado da Terra, exige ponderação. O homem do serviço de higiene precisa temperança, a fim de que a sua vassoura não constitua objeto de tropeço, tanto quanto o homem de governo necessita sobriedade no lançamento das leis, para não conturbar o espírito da multidão. E não olvidemos que a temperança, para surtir o êxito desejado, não pode eximir-se à paciência, como a paciência, para bem demonstrar-se, não pode fugir à piedade, que é sempre compreensão e concurso fraternal.

Se algo sabes na vida, não te precipites a ensinar como quem tiraniza, menosprezando conquistas alheias. Examina as situações características de cada um e procura, primeiramente, entender o irmão de luta.

Saber não é tudo. É necessário fazer. E para bem fazer, homem algum dispensará a calma e a serenidade, imprescindíveis ao êxito, nem desdenhará a cooperação, que é a companheira dileta do amor.

(Fonte: Vinha de Luz – Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)

SEGUIR A JESUS

[...]

Capa do volume O Espírito do Cristianismo, de Cairbar SchutelHá muitas pessoas que, na aparência, mostram seguir a Jesus, mas, de fato, não o seguem; ao passo que, muitos que parecem não o seguir, estão a caminho com Ele.

Na Parábola do Samaritano temos o exemplo: quem está com a Religião não é o judeu zeloso dos cultos, nem o levita exigente do seu código, mas o que pratica a caridade.

Em matéria de Espiritismo, quantos espíritas vivem em dissensão, até com aqueles a quem chamam de amigos! Quantos deles, em vez de trazerem o Cristo no coração, trazem-no só nos lábios, e, ainda quando falam das coisas sagradas, é para censurar os que trabalham desinteressadamente pela Causa que esposaram, e não lhe são afetos. Falam do Céu, mas estão sempre presos à Terra; ao passo que existem muitos que falando da Terra, fazem-no com o fim de se referirem ao Céu. [...]

Mas a pedra de toque principal para o discernimento dos que seguem a Jesus, não é a palavra simplesmente, mas a ação, porque a ação é o fruto, é o produto do coração, e a "árvore se conhece pelos frutos".

Não convém escandalizar este ou aquele sem se ter certeza do espírito que anima as intenções de cada um, porque poderíamos pôr tropeços a um obreiro da Seara, encarregado pelo Senhor da execução de uma tarefa. E ainda o juízo que nos assiste fazer de um e de outro, deve ser revestido de tolerância, de indulgência, de espírito de benevolência, para que não aconteça justiçarmos erradamente e nos tornemos réus do mesmo juízo. [...]

Como poderemos ser dois se a nossa essência íntima é uma?

O cristão é sempre cristão e todos os seus atos filiais, paternais, sociais, são sempre atos de cristão.

Assim como nossos olhos têm a propriedade de ver as imagens verdadeiras que se acham à nossa frente, devem também ser sempre os mesmos olhos, sem mudar de natureza diante do crente ou do descrente, do pobre e do rico, do ignorante e do sábio. Se mudamos as faculdades de visão, deterioramos a vista, e, então, seria melhor entrarmos no Reino de Deus com um só olho, ou mesmo sem nenhum, do que sermos lançados na Geena.

Urge que nos exercitemos na lealdade, na sinceridade, porque os falsários são as mais infelizes criaturas do mundo. De que nos vale conhecer os princípios da Lei e deixá-los sem ação, sem execução? Para que serve o sal se se torna insípido? Se esse sal não tem valor para conservar em nós os fragmentos da Doutrina que recebemos, que valor terá ele?

A Palavra do Mestre só prevalece na Paz, e é preciso que tenhamos paz uns com os outros para podermos ser reconhecidos como mensageiros da excelsa Doutrina Espírita, que é a revivescência e o complemento da Doutrina de Jesus. Só assim seguiremos a Jesus e nos tornaremos partícipes de suas graças e promessas.

(Fonte: O Espírito do Cristianismo - Cairbar Schutel)

OS EVANGELHOS EXPLICADOS:
APRESENTAÇÃO DE JESUS NO TEMPLO, ENTRE OS DOUTORES

(Lucas, 2: 41 a 52)

Jesus entre os doutores, de Paolo-veronese38. Tendo em vista a origem espírita de Jesus, a natureza perispirítica do seu corpo, o que já vos revelamos e explicamos (ns. 14 e 31), tendo em vista ainda os fatos e circunstâncias que, ignorados e conservados secretos para os homens até aos vossos dias, acabamos de vos revelar, relativos ao que a linguagem humana designa por infância do Filho de Maria, vamos explicar-vos o que respeita ao aparecimento de Jesus no templo, entre os doutores, e dizer-vos o que foi feito Dele durante os três dias que passou em Jerusalém.

39. Jesus foi apresentado no templo pelo irmão de José e pelo próprio José como um dos descendentes de David, segundo a linha da sua parentela e a descendência da sua tribo.

40. Decorridos os dias da festa da Páscoa, José e Maria regressaram e Jesus, foi-vos dito, ficou em Jerusalém, sem que eles o percebessem, supondo-o na multidão com alguns dos companheiros de viagem. Caminharam um dia. Buscaram-no entre os parentes e conhecidos e, não o encontrando, voltaram àquela cidade para procurá- lo.

41. Será lícito tachar-se de inverossimilhança moral, será lícito pretender-se incrível o fato de haverem Maria e José, que chegaram a Jerusalém no momento em que essa capital regurgitava de estrangeiros, perdido de vista Jesus, que, a seus olhos, era um menino de doze anos, e o de terem, quando já de regresso, caminhado um dia inteiro sem perceberem que o menino não vinha com eles?

42. Só a uma temeridade da ignorância se pode atribuir seme- lhante pecha de inverossimilhança moral.

43. Jesus, já o dissemos, se afizera, desde muitos anos, a uma existência isenta dos vossos hábitos e relações.

44. Acostumados à sua vida contemplativa e algum tanto selvagem relativamente aos homens, seus pais não exerciam sobre Ele a vigilância que exerceis sobre os vossos filhos.

45. Qual a causa da solicitude dos pais com os filhos? A fraqueza, a inconsequência, a ignorância desses pequenos seres que lhes estão confiados. Admiti que reconheçam no filho razão, faculdades, desenvolvimento moral que o ponham ao abrigo dos perigos da idade infantil e achareis natural que os pais se abstenham de uma vigilância inútil e além disso fatigante para a criança que é dela objeto.

46. José e Maria pensaram, como se vos disse, que Jesus estava com outras pessoas, com algum de seus parentes ou conhecidos, e, como fossem inúmeros os viajantes e caminhassem através de campos (porque de certo não vos vem à ideia que trilhassem uma estrada larga, traçada e aberta como as vossas), não tomaram o incômodo de levar suas pesquisas além dos limites que alcançavam com a vista. Só depois de terem perguntado a uns e a outros por Jesus e de se certificarem de que ninguém o vira é que deliberaram ir procurá-lo. Só no fim do dia se asseguraram de que pessoa alguma o tinha visto. Durante a caminhada pelo dia todo, nenhuma parada haviam feito a fim de tomar alimentos. Para a maioria dos viajantes (e nesse número estavam José e Maria), os frutos das sebes e das árvores constituíam os elementos principais da alimentação no curso da viagem.

47. Tendo voltado a Jerusalém, Maria e José encontraram a Jesus no templo, sentado entre os doutores, ouvindo-os e interrogando- -os.

(Fonte: "Os Quatro Evangelhos", org. de Jean Baptiste Roustaing, psicografia de Émilie Collignon, Ed. Ibbis, Brasília, 2022. Tomo I, Item 47, parágrafos 38 a 47)


Artigo CCCLXX - O PAIZ, 10.12.1894

Retrato de Bezerra de MenezesContinuando o interessantíssimo estudo dos fenômenos de transporte, falaremos hoje de um caso destes, testemunhado por distintos cavalheiros desta capital, entre os quais o notável clínico, Dr. Lins de Moura167, que não pode ser suspeito porque não é espírita, e assitiu como médico da família.

É esta a de um cavalheiro, que ocupa importante cargo em nossa sociedade e que é muito estimado e considerado por todos os que têm a felicidade de conhecê-lo.

Em casa deste senhor começaram a dar-se estranhos fenômenos: pancadas pelas paredes e pelos trastes, tropel por cima do forro, uma assuada168 infernal, que começava ao escurecer e estendia-se até ao amanhecer do dia seguinte.

Receoso de chamar a atenção pública para sua casa, procurou primeiro examinar bem o fato e descobrir-lhe a causa; mas, desesperando de chegar ao conhecimento do que determinava o bem verificado barulho, recorreu particularmente à polícia, que pôs à sua disposição um bom número de praças, com as quais, fechadas as portas, fez todas as pesquisas imaginárias, sem que lograsse tolher os ruídos que lhes rebentavam sob os pés e sobre as cabeças, sem permitirem descobrir o que os produzia.

Ao mesmo tempo que isto se dava, apareceu com ataques de caráter histérico ou epilético uma menina da família de 10 a 12 anos de idade; e foi para tratá-la que foi chamado o doutor a quem nos referimos, o qual teve por isto ocasião de assistir à manifestação dos estranhos fenômenos.

Depois de observar o que já foi descrito, viu mais, em pleno dia, à hora do almoço, cair do teto, sobre uma salva com copos, que estava à mesa, um calhau169 do volume de um punho fechado, que nem de leve ofendeu qualquer dos copos entre os quais bateu.

Viu depois também de dia, e na mesma sala, bater de encontro à tampa de vidro de um guarda-louça outro calhau, que também não lesou o vidro, apesar de retinir a pancada.

Atesta ainda os dois seguintes fatos, que não se deram em sua presença, mas que antecederam alguns minutos a sua chegada à casa, onde encontrou o dono e mais família aterrados:

O Sr. F., dono da casa, tem seus cômodos particulares no 2o. andar ou sótão de grande pé direito, e cujas janelas, com pesadas grades de ferro, dão para o prosseguimento do 1o. andar, coberto de telhas.

Subiu com a senhora para vestir-se, a fim de sair para seu emprego, e encontrou tudo em boa ordem.

Precisou, porém, passar do cômodo da frente ao imediato, onde a senhora tirava do guarda-roupa as peças necessárias, e voltando d’ali, viu com surpresa que uma das grades de ferro das janelas tinha desaparecido. Correu ao lugar e viu-a estendida sobre o telhado do 1o. andar.

Sem demora, mandou vir um mestre de obras, que havia na vizinhança, e este ficou assombrado: primo, porque a peça tinha sido desaparafusada, e um mestre não faria aquele trabalho senão em horas; secundo, porque a grade, pesando mais de uma tonelada, e caindo de grande altura, nem sequer rachou uma telha!

O outro fato foi encontrar-se no corredor, que dá para a sala de visitas, uma tina, dentro da qual estava um saco cheio, parecendo de farinha, e sobre este uma trouxa de roupa suja.

Escandalizado por terem posto à entrada de sua sala tão impróprio adorno, o dono da casa ficou, mais uma vez, conturbado, reconhecendo que o saco de algodão grosso estava cheio d’água e não escorria nem uma gota!

Escapou-nos referir ainda outro caso bem notável e foi:

Que tendo o dono da casa de passar com o Dr. Moura à sala de visitas, o reposteiro, que se achava preso a um dos lados da porta por braçadeira bem ligada, mal transpuseram-se os dois, desprendeu-se e lentamente foi-se desdobrando, até tomar todo o vão da porta.

Induzido por uns loucos, que acreditam em Espiritismo, e desenganado de recobrar sua tranquilidade, o dono da casa procurou-nos e referiu-nos tudo o que aí fica exposto.

Era um caso bem digno de estudo, e propusemo-nos a fazê-lo.

Certo de que eram obras de Espíritos, evocamos o que os produzia, e veio-nos um, que foi bem nosso conhecido, e conhecido dos velhos cabalistas desta cidade.

Disse-nos que vingava-se daquele homem, seu amigo, em uma passada existência no Córrego, e que, abusando de sua confiança, corrompera-lhe a irmã, que era o seu ídolo e a reduzira à mais degradante posição.

Que, como corso, que fôra, não desistiria por nada do prazer de vingar-se e de vingar a irmã, levando seu algoz ao desespero e à loucura.

Discutimos muito sobre a responsabilidade da vingança e sobre o merecimento do perdão e por fim firmamos um pacto.

A sua vítima, disse-me, está aí na miséria, em uma estalagem à rua do Alcântara. Ele que a procure, e se pagar-lhe o que lhe deve, em meio de ter ela melhor vida, e um sentido arrependimento do mal que lhe fez, deixa-lo-ei tranquilo.

Desde aquele dia, cessaram os tumultos da casa, porque, reaparecendo dias depois, disse-nos o Espírito, novamente evocado, o miserável não sentia pesar à vista de tanta miséria de que foi ele a causa das causas e apenas atirou-lhe umas moedas, que para nós é o que nada vale.

Foi outro lutar tremendo, que tivemos de sustentar, mas de que saímos vitoriosos, pela misericórdia de Nosso Senhor Jesus Cristo.

O rebuliço da casa mal assombrada passou, ficando apenas, porque a menina é médium de efeitos físicos, manifestações ligeiras desta ordem de fenômenos, mas sem caráter assustador.

Nossos correligionários da Igreja romana explicam estas causas pela intervenção do demônio; mas como explicar a rendição do demônio, ao ponto de pedir-nos preces, chorando, pelos ensinamentos do Evangelho?!

Nossos adversários materialistas riem e explicam a causa com uma palavra – alucinação – mas como alucinação da parte de incrédulos, que veem e tocam os fatos?!

São fenômenos regidos por leis naturais, até aqui desconhecidas – e que faremos conhecidas no próximo aritigo.

Max.

(Da União Espírita)

Fonte: Confira o original deste artigo no arquivo da Hemeroteca da Biblioteca Nacional. Para conhecer os demais artigos dessa coleção e seus volumes publicados por nossa CASA visite por favor nossa Biblioteca Virtual.