Retrato de Bezerra de Menezes

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e Benefícios
Bezerra de Menezes

Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da humanidade. - Allan Kardec

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AGOSTO, MÊS DE CELEBRAÇÕES EM NOSSA CASA

Bezerra de Menezes e Azamôr SerrãoO fundador e Orientador-Geral de nossa Casa, Azamôr Serrão - nossa Antena Celeste - desencarnou a 01 de agosto de 1969, há exatos 55 anos! Nosso Patrono, Bezerra de Menezes, encarnou-se a 29 de agosto de 1831. A combinação destas datas faz do mês de agosto um período realmente especial para nossa CASA, repleto de lembranças afetivas e de regozijo espiritual. Nesse período nossos espíritos ficam em festa, querendo homenagear e agradecer de alguma forma a esses dois mentores que com tanto desvelo nos cuidam, orientam e amparam. A questão que se apresenta sempre, nessas horas, é como expressar tanta gratidão. Decidimos fazê-lo esse ano de dois modos. Primeiro, programando para o quinto sábado do mês, dia 31, uma palestra pública, das 10,30h às 12h, com o tema "Bezerra, Azamôr e a História da Casa Azul", para a qual já estão todos desde já convidados! A segunda, aqui no site, foi escolher algo que de muito especial Bezerra e Azamôr tenham feito juntos, para lembrar. Ocorreu-nos, então, que Dr. Bezerra compôs uma Ave-Maria - uma bela canção, da mais pura melodia - cujos versos foram psicografados por Azamôr Serrão. Como fenômeno, a psicografia é sempre uma ponte entre o céu e a terra. Para nós, essa Ave-Maria será sempre um símbolo, uma lembrança viva da amizade daquilo de bom céu e terra podem fazer juntos, quando irmanados pela Causa do Cristo! Salve Bezerra de Menezes! Salve Azamôr Serrão! Deus os abençoe sempre!

HISTÓRIA DA “NOSSA” AVE-MARIA

Retrato falado de Maria de Nazaré, a partir de impressões do médium Chico-Xavier“Ave-Maria, / Tu és a graça plena”...começa o canto a ecoar pelo salão, enchendo de vibrações de ternura e paz os corações presentes, orvalhando de lágrimas os olhos mais sensíveis.

Para os novatos a curiosidade é geral. De onde vem esta letra de poesia tão simples e delicada? Como surgiu esta melodia tão suave e envolvente? Quem é o autor desta canção tão harmoniosa, capaz de em poucos minutos despertar nos presentes suas emoções mais ternas?

Para começar a esclarecer essas questões precisamos dizer que letra e música desta “Ave Maria” são de origem mediúnica, ambas de autoria do patrono de nossa Casa, Bezerra de Menezes.

A letra foi recebida pelo fundador e Orientador Geral de nossa Casa, Azamôr Serrão, através da psicografia, em 1963, juntamente com a bela mensagem que publicamos abaixo.

A música só veio a ser recebida – também psicográficamente - mais tarde, através de um outro médium, uma companheira nossa – cinco anos mais tarde!

O poema, que por si só já era admirável, tornou-se então absolutamente encantador, quando reunido à melodia que até hoje nos enebria!

Segue, então, para você, amigo leitor, frequentador ou não de nossa Casa, esta canção tão querida. Que ela seja, para você e os seus, tão benfazeja quanto tem sido para todos nós...

“Filhos, o Consolador prometido pelo Rabi da Galiléia está plenamente identificado com o Espírito da Verdade, que através dos médiuns nos traz a Divina Mensagem; médiuns que antes da Codificação os antigos chamavam de profetas.

Os profetas anunciavam tudo a respeito do Salvador; das mais importantes às mínimas coisas. Os profetas eram homens a quem Deus concedia o privilégio de verem as coisas futuras. Por isso, eram também chamados de videntes. Gozavam de grande influência junto ao povo de Israel, porque por eles Deus enviava as Suas Mensagens, ora anunciando as Suas Vontades, repreensões e castigos, ora falando sobre a vinda do Redentor.

Esses profetas (ou médiuns) levavam uma vida santa, para que o Espírito Santo deles se servisse. Apesar da sua grande autoridade, até os reis lhes obedeciam. Já naquele tempo foram perseguidos e alguns mortos, porque falavam contra os vícios, e prediziam os castigos que às vezes não tardavam.

Vejamos profecias relativas ao Salvador:

Isaías, Cap. 7, vers. 14: “Eis que uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e o seu nome será Emmanuel (Deus Conosco).”

Miquéias, Cap. 5, vers. 2: “E tu, Belém, chamada Efrata, tu és pequenina entre as cidades de Judá, mas de ti é que há de sair Aquele que há de reinar em Israel.”

Esta virgem que Deus fala aqui é a Mãe do Salvador prometido.

É Maria Santíssima, nosso anjo tutelar, a Mãe Simbólica de toda a humanidade.

Na Aldeia de Nazaré, na Galiléia, vivia uma jovem bela e virtuosa, em seu espírito virginal pela pureza de seu caráter. Os contemporâneos sabiam que ela, embora pobre, era descendente do rei David e estava prometida em casamento ao carpinteiro José. Mas não sabiam que era a enunciada pelos profetas, e a Mulher predestinada por Deus para ser a Mãe do Salvador.

Quando oramos a Ave-Maria, sentimos que A cheia de graça, a Mãe de Jesus, nos abençoa. Ao contemplarmos o infinito azulado, sentimo-nos envolvidos por seu manto e acariciados por esse afeto benfazejo, do coração nos sai uma prece de louvor:

                    AVE MARIA

Trecho da partitura da AVe-Maria composta por Bezerra de Menezes Ave-Maria, Tu és a graça plena OH! Virgem pura e santa Suave e sempre serena Sublime que encanta Ave-Maria, Benditas sejas pelo fruto santo Rainha casta de todos os amores Abriga-nos com teu divino manto Das fraquezas que nos tornam pecadores. Ave-Maria Entre todas as mulheres a mais formosa Tão pura e cheia de graça és... Que dos nossos corações damos as rosas Que num buquê, depomos a teus pés. Ave-Maria, Ameno alívio de todas as dores Vimos pedir-te a consolação Suave perfume entre odores Nos inspirando a Redenção Ave-Maria É o doce cantar das fontes A natureza é só melodia Sobem eflúvios da terra aos montes Cantando teu nome com toda a harmonia Ave, Ave, Ave-Maria.




A PORTA ESTREITA PARA OS MÉDIUNS

Homem diante de porta estreita iluminadaDisse-nos Jesus que larga é a porta da perdição, mas que é estreita a da salvação.

Muitos, receosos de assumirem compromissos, fogem ao exercício de suas mediunidades; desconhecem porém que, assim agindo, sintonizam quase sempre com vibrações inferiores – pois a mediunidade não se manifesta apenas quando se deseja fazer uso dela, e está sempre pronta a se manifestar, quer para o bem, quer para o mal.

Os seres humanos estão sempre recebendo influências de Espíritos desencarnados, que os rodeiam, e tais influências hão de ser boas ou más, de acordo com o campo vibratório de cada um. Eis a razão pela qual nossas atitudes sejam regradas em consonância com as lições do Mestre Jesus: seguir o que Cristo nos ensinou, poderá representar para muitos a porta estreita do sacrifício e do desassossego; aqueles, porém, que compreenderam o motivo de seus sofrimentos, e alcançaram a importância e autenticidade das verdades pregadas pelo Divino Rabi, procurando segui-las por estarem convictos da sua necessidade, sentem que essa é a única porta pela qual poderão passar. A porta larga oferece verdadeiras asfixias para os Espíritos refinados pelo contato do Evangelho de Jesus.

Aos dotados de mediunidade aconselhamos, pois, a porta estreita, com o trabalho e a busca de melhoria espiritual, através do estudo e da meditação – e jamais o isolamento, mas sim a convivência, com os irmãos necessitados de remédio para seus males físicos e espirituais.

Lembramos aos médiuns, quase sempre Espíritos devedores e não missionários como se julgam alguns ainda envolvidos pela vaidade, que a oportunidade de liquidarem suas dívidas do passado lhes é oferecida através dos dotes mediúnicos – os quais devem ser usados para minorar as dores físicas e espirituais de seus irmãos desnorteados.

Renúncia, dedicação, tolerância, paciência, estudo, disciplina, humildade e trabalho – eis os umbrais da porta estreita por onde há de passar o médium espírita.

Do outro lado da porta irá encontrar a plenitude da vida espiritual, que no coração reside com a capacidade de amar e doar, resultando na felicidade eterna, capaz de superar todas as dores e todos os percalços.

(Inácio Bittencourt/Azamôr Serrão – extraído do livro “Inácio Bittencourt, Apóstolo da Caridade” – edição CRBBM)

PAZ AOS VOSSOS CORAÇÕES

Homem diante de porta estreita iluminadaTodos quantos se decidem a servir a Jesus, na rota da caridade cristã, sabem que muito se espera de abnegação e sacrifício em toda a sua existência terrena, pois o mundo não deixará de lhes lançar as pedras da incompreensão e da maledicência, assim como não lhes poupará o uso da coroa de espinhos que impuseram a Jesus ao demandar a cruz.

Não vos espanteis de que as vossas melhores intenções serão deturpadas e desmerecidos o vosso esforço e a vossa lealdade ao Mestre. Todavia, se persistirdes no trabalho, resistindo e vencendo todos esses obstáculos humanos, sentireis o refrigério do verdadeiro e puro amor que premia a fidelidade dos legítimos seguidores do Cristo.

Recordai os dois escolhidos que pleiteavam, por intermédio de sua boa mãe, um lugar ao lado de Jesus, na Espiritualidade, e receberam do Senhor a pergunta sobre se já estavam prontos a passar pelas mesmas provas que Ele passava naquele momento. Ignoravam os apóstolos as dores maiores que os aguardavam em seus futuros testemunhos, mas tinham a íntima certeza das promessas feitas na Espiritualidade. Sereno, ao medir-lhes a ingenuidade e ao ouvir os rogos da mãe solícita, que para eles desejava o melhor no materno coração, Jesus acalmou o vozerio circundante e perdoou-lhes a pretensão, certo de que todos estariam realmente juntos por seus testemunhos de humildade, depois da necessária purificação de suas almas escolhidas para consolidar a Sua tarefa misericordiosa junto à humanidade.

Tenhamos humildade e fé, pois Jesus revigorará nossas energias quando, em cada momento da jornada, surgirem as provas imprescindíveis ao nosso aprimoramento moral, pois o sacrifício das provações revigora a alma, dando-lhe forças para superar os piores obstáculos.

Com Jesus no coração, para vos orientar em atos e palavras, podereis melhor alcançar a exemplificação redentora sem dúvidas nem hesitações, abandonando o orgulho e deixando de lado os agradecimentos do mundo.

Somente assim podereis sentir a pureza da vossa trajetória cristã.

Que a Virgem Santíssima vos abençoe sempre e em vós permaneçam os mais firmes e sinceros propósitos de prosseguir na prática do bem e no amor a Deus.

(Bezerra de Menezes/Azamôr Serrão – extraído do livro “Antena Celeste” – edição CRBBM)

OS EVANGELHOS EXPLICADOS:
APRESENTAÇÃO DE JESUS NO TEMPLO, ENTRE OS DOUTORES

(Lucas, 2: 41 a 52)

Jesus entre os doutores51. Que fora feito de Jesus durante aqueles três dias? 52. Os que lhe ignoram a origem espírita e a natureza do corpo, não fantástico, conforme à expressão da ignorância orgulhosa, mas perispirítico, dizem: “Que fez Jesus nesses três dias? Se Aquele menino de doze anos não andou vagando sozinho durante a noite, quem o recolheu”? 53. Semelhantes perguntas são naturais, partindo dos que consideram Jesus um homem como vós outros. Entretanto, os que hão estudado as línguas e também, por conseguinte, os costumes orientais, poderiam dar testemunho de que não era raro ver-se, sob aquele céu, homens, mulheres e crianças passarem a noite ao relento, envoltos nas suas capas. 54. Em face do conhecimento que vos demos da origem do Cristo, do seu corpo fluídico de natureza perispirítica, deveis compreender que o menino não se atormentou por uma pousada, não teve que se afadigar por achar um albergue. 55. Os que propõem tais questões deveriam propô-las com humildade, com o sentimento da sua ignorância e com o desejo sincero de se esclarecerem, não com uma presunçosa incredulidade, negando as manifestações espíritas, a Revelação evangélica e a Nova Revelação, que traz aos homens os segredos de além-túmulo, a ciência das relações do mundo visível com o mundo invisível, a luz e a Verdade, as vias e meios de progresso intelectual e moral, pelo saber, pela caridade e pelo amor. 56. Eis o que fez Eis o que fez Jesus nos três dias que esteve em Jerusalém: Ao abrir-se o templo, entrava com a multidão e com a multidão saía, quando o templo se fechava. Uma vez fora e longe dos olhares humanos, desaparecia, despojan do-se do seu invólucro fluídico tangível e das vestes que o cobriam, as quais, confiadas à guarda dos Espíritos prepostos a esse efeito, eram transportadas para longe das vistas e do alcance dos homens. Voltava para as regiões superiores onde pairava e paira ainda, nas alturas dos esplendores celestes, como Espírito Protetor e Governador da Terra. 57. Ao reabrir-se o templo, reaparecia entre os homens, retomando o perispírito tangível e as vestes, que o faziam passar por um homem aos olhos dos humanos.

(Fonte: "Os Quatro Evangelhos", org. de Jean Baptiste Roustaing, psicografia de Émilie Collignon, Ed. Ibbis, Brasília, 2022. Tomo I, Item 47, parágrafos 51 a 55)


ESTUDOS FILOSÓFICOS:
A maior e melhor série de artigos
da literatura espírita brasileira está de volta!

Artigo CCCLXXI - O PAIZ, 24.12.1894

Retrato de Bezerra de MenezesÉ grato a nós outros, que consideramos esta vida como meio expiatório, consignar o fato de haver um dos peregrinos, a ela preso pelas vestes carnais, deixado as sandálias e o bordão e tomado o voo altivo para as regiões sempiternas.

Sabemos: que nem todos satisfazem seus compromissos e que estes não vão gozar a felicidade; mas também sabemos: que as penas são temporárias e corretivas – e que o Pai dá aos que falirem o tempo na eternidade, para se reabilitarem.

É, pois, sempre um passo para diante deixar a vida corpórea e entrar na espiritual, em que mais fácil é o progresso intelectual e moral.

Graças, pois, sejam dadas ao Senhor, toda a vez que for servido abrir as portas da prisão corpórea ao pobre Espírito em expiação, quer vá receber prêmio, quer vá receber castigo.

Sugere-nos estes pálidos conceitos a perda que tivemos pela morte de um dos nossos mais operosos companheiros – aquele que, nesta parte do nosso planeta, mais gloriosos exemplos deu de impertérrita dedicação à causa santa da propaganda espírita.

A ele, cuja memória está gravada em nossos corações – ao velho Mello (*), cujo nome será sempre pronunciado com amoroso respeito por seus irmãos espíritas desta nossa capital, deve-se, além de outros importantíssimos serviços, o de se terem publicado, por sete anos, estes artigos, que nada valem pela forma, que é nossa, mas que muito valem pelas ideias vulgarizadas, que são de Deus.

Max, o pobre rabiscador que, em prejuízo da santa causa, tomou a si o encargo de explanar os altos princípios, que constituem a mais sublime filosofia conhecida da Terra; convencido de que o trabalhador da divina seara recebeu o seu salário, eleva, em pensamento, ao Sólio do Cordeiro Imaculado, uma prece muito d’alma pelo bom amigo que tão cedo desta vida se partiu.Seja-lhe a primeira luz de Jesus o pão alvíssimo da caridade divina.

***

A morte de Mello, o que tratou com O Paiz a publicação destes artigos, foi causa de não sair o de segunda-feira passada, 17 do corrente; assim como será de deixarmos aquele jornal, a quem agradecemos, em nome dos espíritas, a benevolência com que nos acolheu e sempre nos tratou.

De hoje em diante estes nossos estudos serão publicados no Jornal do Brasil, às segundas-feiras.

No novo órgão de nossa publicação, continuaremos o estudo dos fenômenos de transporte, cuja realidade já demonstramos por fatos autenticados – e cuja lei regulamentar prometemos dar.

Por hoje – e porque o espaço não nos dá para aquele trabalho, preenche-lo-emos com a narração de um fato comprobatório da existência e da comunicação dos Espíritos.

Para o clero, não haveria mister de semelhante prova, pois que ela está luzindo no Evangelho de S. Lucas, Parábola do homem rico e do pobre Lázaro, na qual o rico pede a Abraão que mande Lázaro avisar os irmãos, porque diante das admoestações de um morto eles se coibirão – e Abraão responde que, se eles não se coibirem ante a lei de Moisés e dos Profetas, também não o farão por admoestações de um morto.

Quer dizer: que Abraão não indeferiu o pedido por ser impossível, mas sim por ser inútil.

Se os padres, pois, têm a prova do Evangelho, os sábios requerem fatos – e eis a razão do que vamos referir.

O comendador Domingos Gonçalves Pereira Nunes, que, seja dito de passagem, é espírita, que não oculta esta mazela, consultou um médium receitista sobre um seu netinho, que se achava doente.

O médico do Espaço, parece-nos que foi Mello Moraes, descreveu a moléstia da criança, para a qual receitou, acrescentando às recomendações que fez de terem com ela todo o cuidado, uma advertência que surpreendeu o consultante.

Manda retirar do subterrâneo de tua casa um corpo em putrefação, que lá existe, e que pode concorrer para que a febre do doentinho tome um caráter pernicioso.

O comendador Nunes mandou abrir um buraco na parede para se poder penetrar no subterrâneo fechado – e, efetivamente, descobriu-se um gato morto e já em princípio de decomposição.

Nem o dono, nem ninguém da casa, tinha a mais leve suspeita da existência daquele foco de infecção – e, se tal não fora, compreende-se que ter-se-iam feito diligências para removê-lo.

Como então um indivíduo, que não era da casa, descobriu da sua o que tinha a todos escapado?

Venham daí as teorias – e sobretudo a do prolongamento da vista por hiperstenia nervosa.

Esta então é de fazer rir, porque é oriunda de sábios, que, em honra da ciência, sacrificam a ciência.

Com efeito, é axioma da ótica: que para se ver um objeto, é preciso que sua imagem vá ferir a retina, donde duas condições essenciais: que o objeto esteja na direção de um raio de luz, que vai à retina – e que esta esteja em condições fisiológicas de receber as impressões.

Por mais que se prolongasse o nervo ótico do médium ou sua potência vidente, poder-se-ia dar tudo, menos pô-lo em relação, por meio de um raio de luz, com um objeto fechado em um subterrâneo e interceptado do órgão visual por paredes de pedra e cal.

E assim é tudo o mais relativo a explicarem-se os fenômenos espíritas pela ciência materialista, no caprichoso empenho de negar a existência e a comunicação dos Espíritos.

Cabe muito a propósito aqui a exclamação de Galileu: “e de fato ela se move”.

E de fato, quer queiram, quer não, existem os Espíritos e se comunicam conosco.

Max.

(Da União Espírita)

Fonte: Confira o original deste artigo no arquivo da Hemeroteca da Biblioteca Nacional. Para conhecer os demais artigos dessa coleção e seus volumes publicados por nossa CASA visite por favor nossa Biblioteca Virtual.

(*) Dr. Bezerra refere-se aqui ao confrade Manoel Antônio de Mello, grande trabalhador de nossas fileiras ao final do século XIX, no Rio de Janeiro. O Reformador de dezembro de 1894 prestou-lhe bela e merecida homenagem, que reproduzimos no prefácio do quarto volume desta coleção, publicada por nossa CASA.