MEDO E AUTOCONFIANÇA
Podem-se relacionar seis tipos básicos de medo, que assaltam a criatura humana durante a finitude da sua existência corporal: o medo da morte, da velhice, da doença, da pobreza, da crítica e da perda de um afeto profundo.
Todos eles decorrem da insegurança pessoal remanescente dos conflitos originados em comportamentos infelizes que deram lugar a transtornos de significado especial.
Não compreendendo a Vida como uma realidade constituída por etapas delineadas com firmeza no corpo somático e fora dele, o indivíduo vê na conjuntura material a única realidade, sem a qual tudo é desconhecido ou impossível de existir.
O seu empenho para manter-se em paz não é suficiente para estabelecê-la, antes deixando-se consumir por incertezas que devia trabalhar mediante a reflexão, o estudo e a oração, a fim de as converter em autoconfiança, em harmonia pessoal.
Experienciando as sensações com imenso agrado, as emoções que o visitam ainda são decorrentes dos prazeres a que se entrega, qual fosse a existência um banquete sem fim.
A própria constituição orgânica é possuidora de resistência incomum e ao mesmo tempo mantém-se frágil, porque se dilui de um para outro momento, suas peças e engrenagens complexas se desarticulam arbitrariamente, demonstrando a sua transitoriedade.
Graças a essa contextura, aquele indivíduo que não se firma em conceituação imortalista, aquela que demonstra a perenidade, a infinitude da vida, faculta-se a instalação do medo nos sentimentos, essencialmente o da morte, da interrupção do gozo carnal.
Não obstante, quem da jornada física somente vivenciou amarguras e ansiedades, aprendendo a superar as injunções do medo, não raro, vê, na morte, a libertação do dolorido fadário que carrega.
Detivesse-se o ser humano a meditar em torno do processo existencial e sua colocação no universo, e compreenderia que, pelo fato de existir, a sua não pode ter sido a origem no acaso e a sua não é a finalidade de extinção.
Enriquecido pela inteligência, que o destaca soberanamente em todo o reino animal, por uma memória que o atende quando requisitada, nos seus refolhos profundos jazem lembranças que procedem de experiências rigorosas que lhe preexistem à atual concepção e, por consequência, sobreviverão à diluição das moléculas materiais.
Nesse contexto, o sentimento de amor é-lhe imanente e, desdobrado, transforma-se em vigorosa capacidade para cultivar a esperança e superar-se, bem como a fé para o conseguir.
A autoconfiança é-lhe o passo imediato, abrindo-lhe perspectivas formosas para a conquista da anelada plenitude.
A intercorrência dos medos básicos no indivíduo centraliza-se na incerteza mantida em torno do fenômeno da morte, do que ocorre depois da disjunção molecular, da sobrevivência ou não...
Porque considera que se trata de aniquilamento da consciência e da razão, teme a consumpção total que jamais ocorre.
A fatalidade do ser é atingir a harmonia completa na imortalidade de que se encontra investido.
A dúvida a esse respeito, a negação dessa realidade facultam-lhe o elenco proporcionador de outras expressões fóbicas, como o receio da velhice inevitável, caso não ocorra antes a desencarnação...
A crença atávica de que à velhice sucede a morte, o que é incontestável, retira a compreensão lógica de que ela se manifesta em qualquer idade, apresentando-se em todas as faixas etárias, não sendo privilégio apenas da senectude. Todos nascem condenados à morte biológica, da mesma forma como foram estruturados organicamente.
Referia-se Marco Túlio Cícero, o filósofo, escritor e orador latino, às vantagens da velhice, que não pode nem deve ser considerada como uma desventura, mas sim como uma bênção, pelo quanto permitiu ao ser superar paixões e conflitos existentes durante o percurso evolutivo. Ao mesmo tempo, ofereceu muitos benefícios que decorrem da experiência dos anos e da conquista da sabedoria.
Por outro lado, o medo das doenças encontra-se também enraizado na mesma reflexão de que elas conduzem à morte, assim produzindo o terrível conflito.
O número de jovens saudáveis que morrem a cada momento é muito grande, especialmente nas metrópoles e megalópoles, vitimados pela imprevidência e precipitação, pela imaturidade e desequilíbrio comportamental.
As estatísticas demonstram que os homicídios, os suicídios e acidentes fatais somados constituem o mais elevado índice de óbitos no mundo, quase sempre arrebanhando a juventude e a maturidade portadora de saúde.
Ainda na mesma área de incorreta reflexão, surge o medo da pobreza, respaldando-se no conceito de que o dinheiro compra a saúde e quase confere a imortalidade, pensando-se que a falta de recursos econômicos abrevia a existência física, em razão de não se dispor dos meios hábeis para atender os fenômenos desgastantes e fatais das enfermidades.
O número, porém, de pessoas destituídas de dinheiro, que atingem idades provectas, é muito maior do que o daqueles que acumulam fortunas e se estressam pelo armazená-las, se desequilibram pelo administrá-las e desfrutá-las, sucumbindo no fulgor da idade adulta, antes de alcançar a velhice.
Desconfiado dos valores íntimos e instável nos objetivos que persegue, teme a crítica, sempre ácida e perniciosa, destrutiva e perturbadora.
O anseio por conseguir o respeito da família e da comunidade onde se movimenta, e as dificuldades para permanecer irretocável ensejam espaços emocionais para recear a agressão inevitável da crítica pertinaz.
Por fim, o medo de perder um afeto legítimo constitui fator de desarmonia ainda resultante da desestruturação emocional.
Somente se perde o que realmente não se tem. Não existem afetos que se percam ou desapareçam, mas fenômenos de afetividade gerada por diversos motivos que se alteram, se afastam, desaparecem, não merecendo, portanto, maior aflição.
...E os medos multiplicam-se, especialmente na atualidade, em razão da insegurança que campeia em todos os setores do comportamento, propiciando o receio de perder-se o emprego, o pavor da agressividade e da violência urbana, a angústia da destruição provocada pelas guerras, pelas calamidades sísmicas, pelos acidentes de vária ordem, a incerteza quanto às amizades reais e incompreensão generalizada mediante essas múltiplas ameaças....
O medo transforma-se em algoz das almas e calamidade social.
Com Jesus, no entanto, adquire-se a segurança para vencer-se quaisquer tipos de enfrentamentos, em particular, os diversos medos, já que a comunhão com Ele proporciona autoconfiança.
Em face dos Seus ensinamentos, o medo da morte e de todos os seus sequazes desaparece, tendo em vista a Sua conclamação, ao asseverar que todo aquele que nEle crê, mesmo morrendo viverá em clima de felicidade, embora os outros também, os que não creiam, viverão em outro clima emocional.
Senhor da imortalidade, demonstrou o triunfo da vida à conjuntura finita do trânsito terreno, volvendo à comunhão com todos aqueles que ficaram na retaguarda carnal.
Medita nEle, nas Suas palavras e ações, descobrindo que o medo é transtorno, distúrbio momentâneo que cederá passo à autoconfiança e à paz que defluem da irrestrita entrega ao Bem e ao Amor.
(Diretrizes para o Êxito – Joanna de Ângelis/Divaldo Franco )
DIVERSIDADE
"E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos." Paulo. (I CORINTIOS, 12:6.)
Sem luz espiritual no caminho, reduz-se a experiência humana a complicado acervo de acontecimentos sem sentido.
Distantes da compreensão legítima, os corações fracos interpretam a vida por mera penitência expiatória, enquanto os cérebros fortes observam na luta planetária desordenada aventura.
A peregrinação terrena, todavia, é curso preparatório para a vida mais completa. Cada espírito exercita-se no campo que lhe é próprio, dilatando a celeste herança de que é portador.
A Força Divina está operando em todas as inteligências e superintendendo todos os trabalhos.
É indispensável, portanto, guardarmos muito senso da obra evolutiva que preside aos fenômenos do Universo.
Não existem milagres de construção repentina no plano do espírito, como é impossível improvisar, de momento para outro, qualquer edificação de valor na zona da matéria.
O serviço de iluminação da mente, com a elevação dos sentimentos e raciocínios, demanda tempo, esforço, paciência e perseverança. Daí, a multiplicidade de caracteres a se aprimorarem na oficina da vida humana, e, por isso mesmo, a organização de classes, padrões e esferas em número infinito, obedecendo aos superiores desígnios do Pai.
É necessário, pois, que os discípulos da Revelação Nova, com o Cristianismo redivivo, aprendam a valorizar a oportunidade do serviço de cada dia, sem inquietudes, sem aflições. Todas as atividades terrestres, enquadradas no bem, procedem da orientação divina que aproveita cada um de nós outros, segundo a posição em que nos colocamos na ascensão espiritual.
Toda tarefa respeitável e edificante é de origem celeste. Cada homem e cada mulher, pode funcionar em campos diferentes, no entanto, em circunstância alguma deveremos esquecer a indiscutível afirmação de Paulo, quando assevera que "há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos".
(Vinha de Luz – Emmanuel/Francisco Cândido Xavier)
PERANTE O TEMPO
Em nenhuma condição malbaratar o tempo com polêmicas e conversações estéreis, ocupações fantasistas e demasiado divertimento.
Desperdiçar tempo é esbanjar patrimônio divino.
Autodisciplinar-se em todos os cometimentos a que se proponha, revestindo-se do necessário discernimento.
Fazer muito nem sempre traduz fazer bem.
Fugir de chorar o passado, esforçando-se por reparar toda ação menos correta.
O passado é a raiz do presente, mas o presente é a raiz do futuro.
Afastar aflições descabidas com referência ao porvir, executando honestamente os deveres que o mundo lhe designa no minuto que passa.
O amanhã germinará das sementes do hoje.
Quanto possível, plasmar as resoluções do bem no momento em que surjam, uma vez que, posteriormente, o campo da experiência pode modificar-se inteiramente.
Ajuda menos quem tarde serve.
Ainda que assoberbado de realizações e tarefas, jamais descurar o bem que possa fazer em favor dos outros.
Quando procuramos o bem, o próprio bem nos ensina a encontrar o "tempo de auxiliar".
"Ainda não é chegado o meu tempo, mas o vosso tempo sempre está pronto." Jesus. (JOÃO, 7: 6.)
(Conduta Espírita – André Luiz/Waldo Vieira)
OS EVANGELHOS EXPLICADOS
GENEALOGIA DE JESUS (aos olhos dos homens)
(Mateus, 1: 1 a 17 - Lucas, 3: 23 a 38 - continuação)
Não vos detenhais nas controvérsias que surgiram desde os primeiros tempos do Cristianismo, que continuaram e ainda hoje se suscitam, a propósito das duas genealogias (segundo Mateus e Lucas), por motivo das diferenças, omissões e contradições que se lhes imputam. O homem não quer compreender, já o temos dito, que, seja qual for o objetivo espiritual que se tenha em vista atingir, necessário é se humanizem os meios que lhe são postos ao alcance para isso. A consequência é que os meios se tornam imperfeitos. Era a essas controvérsias sobre a genealogia humana atribuída a Jesus, já então suscitadas, que aludia o apóstolo Paulo na 1ª Epístola a Timóteo, 1: 4 a 5, dizendo:
“Peço que não vos entretenhais com fábulas e genealogias sem fim, que mais servem para gerar disputas do que para fundar, sobre a fé, o edifício de Deus. Ora, o fim de todos os mandamentos é a caridade que nasce de um coração puro, de uma boa consciência e de uma fé sincera”.
Não vos prendais nos detalhes pueris de uma genealogia humana, que, só do ponto de vista dos hebreus e de suas tradições, como meio de preparar a missão terrena de Jesus, teve a sua razão de ser; genealogia que os Evangelistas, como narradores e cada um dentro do quadro que lhe fora traçado, tiveram que lembrar. Esses detalhes pueris vos fariam perder um tempo precioso. Deixai que os atilados da vossa época reúnam todas as suas forças para levantar e deslocar alguns dos pedregulhos com que topam. Não esqueçais que tendes de erguer uma montanha, a fim de abrirdes passagem à estrada reta e unida que deveis traçar.
Acabamos de dizer-vos que, só do ponto de vista dos hebreus e de suas tradições, como meio de preparar o desempenho da missão terrena de Jesus, aquela genealogia humana teve a sua razão de ser. Efetivamente, confrontai com as palavras do Anjo a Maria (Lucas 1:32) e com as do cântico de Zacarias (Lucas 1: 68 a 70) o que Jesus disse aos fariseus: "Que pensais do Cristo? — De quem é Ele Filho? — De David, responderam. — Como é então, retrucou-lhes Jesus, que, inspirado pelo Espírito Santo, David, nos “Salmos”, lhe chama seu Senhor, por estas palavras: “O Senhor disse a meu senhor: — Senta-te à minha direita até que Eu tenha reduzido teus inimigos a te servirem de escabelo. Ora, se David lhe chama seu Senhor, como pode Ele ser Filho de David? (Mateus, 22: 41 a 43 — Lucas, 20: 41 a 44).
Não é evidente que desse modo Jesus, durante a sua missão terrena, preparou os homens a reconhecerem que aquela genealogia humana lhe era estranha, inaplicável; a receberem mais tarde, no tempo determinado por Deus, a revelação da sua origem e da sua natureza extra-humana.
(Fonte: "Os Quatro Evangelhos", org. de Jean Baptiste Roustaing, psicografia de Émilie Collignon, Ed. Ibbis, Brasília, 2022. Tomo I, Item 55, parágrafos 21 a 24)
ESTUDOS FILOSÓFICOS: A maior e melhor série de artigos
da literatura espírita brasileira está de volta!
Artigo CDXXX - Gazeta de Notícias, 01-03-1896
Ao clero romano e especialmente ao seu órgão do Brasil, o Apóstolo, oferecemos, em nossos passados artigos, matéria para séria meditação; enquanto, pois, esses inimigos gratuitos do Espiritismo se preocupam com as questões que pusemos sob seus olhos, passamos a conversar um pouco com os que combatem as verdades espíritas e espiritualistas.
A ciência hodierna, por seus mais possantes campeões: Crookes e Lombroso, reconhece e proclama “a verdade dos fenômenos espíritas”, tal qual fazem os campeões do clericalismo.
O fato, pois, é reconhecido verdadeiro pela ciência e pela religião.
Já é alguma coisa, já é muito; porém, é preciso que ciência e religião reconheçam e proclamem que, assim como os fenômenos espíritas, a princípio ridicularizados e anatematizados, são verdadeiros, por igual o são a origem e causas, que lhes assinala o Espiritismo, isto é: que não são obra de forças psíquicas e de artes diabólicas, mas sim dos Espíritos humanos, que já viveram na Terra, como nós estamos vivendo.
Sabemos que isto é impossível para os que têm vivido na crença de que depois da morte o nada; e na de que depois da morte o Céu ou o Inferno; mas, com o devido respeito às crenças alheias, perguntamos: quem deixaria de dizer ontem – impossível, se algum louco anunciasse ter descoberto um meio de fazer a luz atravessar os corpos opacos?
Tal descoberta, ou antes tal revelação, é providencial, para que reconheça a humanidade que, entre a sua ciência e a ciência, há um infinito; e que, portanto, loucura é dizer impossível. Sejamos, pois, razoáveis, nós que nos orgulhamos de ser racionais.
O que mais pode transformar nossa presunção de saber: serem os fenômenos espíritas, obra de Espíritos – ou o recentíssimo fenômeno da transmissão da luz através de uma parede?
Tão impossível é para o incrédulo a sobrevivência do ser humano e a sua comunicação com os vivos, como deve ser para o homem da ciência o fato que acaba de revolucionar a ciência.
E aceita-se este, apesar de impossível – e rejeita-se aquele, porque é impossível. Impossível, por que? Pura e simplesmente porque contraria as ideias que temos por verdadeiras!
Desde quando, porém, o juízo dos homens é infalível?
Se o fosse, ninguém com mais direito à infalibilidade do que o divino Platão, por exemplo, e Sócrates seu mestre – e estes tiveram por verdades absolutas: a existência do Espírito – sua sobrevivência – sua comunicação com os vivos – sua reencarnação – todos os princípios fundamentais do Espiritismo.
Se o fosse, a ciência ficaria limitada a um punhado de verdades, em nome das quais repelir-se-ia tudo o que viesse de novo – e o progresso humano, pelo lado intelectual e pelo lado moral, pouco mais seria hoje do que o dos tempos pré-históricos.
Por que, então, é impossível que exista o Espírito, como existe a matéria? Acaso vossa ciência já chegou aos termos do infinito saber, para poderdes dizer: isto é – isto não é?
Ah! pobres loucos presumidos; a prova de que é, e dizes que não é, está aí nesta recente descoberta sobre a luz, que destruiu todos os vossos juízos!
E notai: esta verdade nunca passou pelo pensamento ou pela intenção da humanidade; entretanto que a da existência do Espírito acompanha o homem desde seu berço – manifesta-se no pensamento do ignorante como no do sábio – tem atravessado, em todos os tempos, a humanidade em sua quase totalidade.
Confessais que os fenômenos espíritas são uma realidade – avançais ainda mais: dizeis que são devidos a uma força inteligente – e, porque a Nova Revelação diz: essa força inteligente, que reconheceis como causa dos fenômenos espíritas, é o Espírito humano desencarnado; recuais espavoridos, porque isto contraria vossas ideias, e portanto, é impossível!
E, porque contraria vossas ideias, imaginais as mais impossíveis explicações, quaisquer que sejam, contanto que não se reconheça a existência do Espírito.
“A força inteligente, que produz aqueles fenômenos, emana do observador”.
“Nesses casos, o observador concorre com a transmissão do pensamento – noutras com sua vontade”.
Como, porém, encaixar nestas explicações fatos como o de um homem ver, dormindo, em sonho, uma pessoa amada, ausente, que lhe vem dar o adeus da despedida da vida – e mais tarde saber que uma pessoa morreu àquela hora?
Como explicar pela tal força psíquica ou por qualquer fórmula materialista, o fato de um médium sonambulizado, dar uma comunicação escrita, em língua que nem ele nem qualquer dos assistentes conhece?
Como a força psíquica poderá explicar o fato de uma prancheta dizer a palavra do Times que Crookes cobriu com o dedo, ignorando ele mesmo qual era?
Como o movimento da campainha na experiência de Lombroso?
Como milhares de manifestações, em que a tal força inteligente dá-se por um morto, em que ninguém pensava – e prova sua identidade por sinais de sua vida, tão particulares, que de seus próprios conhecidos, já eram esquecidos?
Impossível, ilustres materialistas e positivistas, é resistir, hoje, à evidência das provas experimentais, não só da existência como da comunicação dos Espíritos.
Está claro que tais provas nunca terão aqueles que, firmados em seus princípios, não se derem ao trabalho de estudar – de observar e de experimentar, para reconhecerem a verdade ou falsidade do Espiritismo.
Estes, porém, não conseguirão, com sua obstinação, fazer que a verdade não seja, como aqui, fincando um esteio e agarrando-se a ele, não [se] fará com que a Terra fique parada.
Quando chegar o seu dia, saberá, por experiência própria, se há ou não Espírito, e qual a responsabilidade que acumulou com sua teimosia.
Quantos, quantos, têm vindo aos nossos trabalhos experimentais, chorar lágrimas de sangue!
Max.
(Do Centro União Espírita)
Reproduzido conforme texto original. Confira na edição da Gazeta de Notícias de 01-03-1896 Hemeroteca da Biblioteca Nacional.
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