Transição Planetária - Destaques CRBBM

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Destaque da semana

A Verdade, para triunfar e ser aceita, tem primeiro que se chocar com as contradições dos homens. — J.B.Roustaing

TRANSIÇÃO PLANETÁRIA E
DESPERTAR HUMANITÁRIO

“Predita foi a transformação da Humanidade e vos avizinhais do momento em que se dará, momento cuja chegada apressam todos os homens que auxiliam o progresso". - O Livro dos Espíritos, Q.1019

A sensação de muitos é que já estamos em meio ao grande processo de transformação planetária anunciado solenemente na última questão de O Livro dos Espíritos.

Alguém lá em cima ligou o "turbo" para acelar a mudança de rota... O movimento mais rápido e de curva mais acentuada gera turbulência. Muitos se assustam. Alguns chegam a desacreditar na habilidade do "piloto" de levar a transição a bom termo. Quem O conhece, no entanto, sabe de especial habilidade em lidar com tempestades (vide Mateus 8:23-27) e seguem confiantes na Sua condução...

A sequência da leitura da resposta dos Espíritos à questão 1019 da obra inaugural do Espiritismo traz, porém, motivos adicionais para nossa reflexão.

"Essa transformação se verificará por meio da encarnação de Espíritos melhores, que constituirão na Terra uma geração nova".

Mais do que "dos Espíritos", essa resposta vem assinada por um deles, em especial: S. Luiz, o protetor da Sociedade de Estudos Espíritas de Paris. Trata-se, portanto, de um "fecho de ouro" para uma obra já, por si, sublime. Meditemos,portanto, sobre seus ensinos, com atenção igualmente especial.

Há no trecho acima uma vinculação importante: o mundo novo virá com homens novos. S.Luiz refere-se, é verdade, especificamente a uma nova geração, à renovação dos Espíritos encarnados. No entanto, podemos perguntar: Mas e os já encarnados? Ficam só esperando a troca da guarda? Qual o seu papel, nessa transição? Como podem ajudá-la?

Em meio à crise de transformação, parece que se multiplicam os comentaristas de dentro do campo. Imagine que, num jogo de futebol, os jogadores simplesmente cruzassem os braços e começassem a apenas criticar a paralisia dos colegas. Estariam todos igualmente parados, em completa inação, mas seriam apenas capazes de perceber a paralisia alheia.

Na vida real, são esses os que repetem o jargão: "Esse mundo está perdido". "Vem aí mais um escândalo". "A saúde está horrível". "A Educação uma lástima"... e por aí vai. Falam do "mundo" como se dele não fizessem parte. Reclamam da sujeira da rua mas não varrem a própria calçada.

Entendemos que a transição planetária passa necessáriamente por um despertar humanitário.

Só saindo desse estado de crítica "inteligente e mordaz", mas apática e inerte, conseguiremos colaborar de maneira ativa para as mudanças desejadas.

A selva não vira jardim sem trabalho árduo.

Ninguém que se pretenda "do bem" pode viver no mundo em que estamos vivendo de braços cruzados.

Nesse início de ano, observe a si mesmo. Se já faz algo de concreto pela melhoria do mundo, do país e de sua vizinhança, pense em como aumentar essa "quota de contribuição". Como fazer mais e melhor, dentro daquilo que esteja ao seu alcance? Como se unir a outros para fazer além de seus limites individuais?

Diz-nos ainda S.Luiz, em outro trecho da resposta já citada:

"Todos vós, homens de fé e de boa vontade, trabalhai, portanto, com ânimo e zelo na grande obra da regeneração".

Ainda está em tempo de fazer uma promessa de ano novo bacana, dessas "do bem" mesmo: duplicar em 2017 as horas de serviço comunitário realizadas em 2016.

Pense nisso ... e lembre da frase fantástica e tão breve de Victor Hugo, a esse respeito: AMAR É AGIR!

Paz e luz!


Veja também as mensagens anteriores desse espaço no Baú do Azamor.